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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Apelido da mentira

A linguagem, o falar, a gramática e a escrita são reconhecidas por todos os escritores, dicionaristas, oradores, jornalistas, poliglotas e estudiosos, como uma das mais preciosas conquistas do ser humano. 

A língua portuguesa é uma das mais difíceis, por sexualizar as coisas, por não ter assumido as declinações da língua mãe, o latim clássico e, principalmente, por acolher cerca de 4 mil e quinhentos verbos irregulares. Ufa!

Os agentes de inteligência e serviços secretos fazem blague ao afirmar que a língua portuguesa não é idioma, é código. Pois desde criança aprendemos coisas do tipo: Filhinho, comeu sua merenda? Comi. Bebeu o suco? Bebi. Fez suas lições? Fezi. Então vá tomar banho? Já tomi.

Mesmo assim, a língua portuguesa tem especial valor afetivo a nós outros, falantes da língua considerada "a última flor do Lácio, inculta e bela", como versejou Olavo Bilac, da amplitude e contrastes que a língua-musa alcança: "esplendor e sepultura", "desconhecida e obscura", um "rude e doloroso idioma".

Angelo Coronel e Lídice da Matta
presidente e relatora da CPMI
Entretanto, está em discussão no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL) para combater e coibir informações consideradas prejudiciais a pessoas, empresas, instituições, entes da federação, etc, que leva o número 2.630/2020, e o título Lei Brasileira de Liberdade e Transparência na Internet. A descrição no título não revela as verdadeiras intenções, explicitadas nas determinações do ministro Alexandre de Moraes para investigar, prender e censurar os apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.

E é visível o interesse das mídias tradicionais e conglomerados de comunicação pela aprovação do PL, como a forma mais completa e fácil de acabar com a crescente concorrência dos canais da Internet, que veiculam informações sem filtros nem ideologias exóticas, os quais estão lhes tirando audiências cativas de décadas. 

Parte significativa dessa chamada grande mídia perdeu a credibilidade, depois que se lançou em oposição sistemática ao governo do presidente Jair Bolsonaro. 

Mas não há nada tão ruim que não possa piorar. Para agravar as ações previstas no Projeto de Lei, os senadores que integravam a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), imprensa e grupos interessados, emplacaram o verbete fake news como a mais pura tradução de qualquer coisa que se possa postar nos meios de comunicação e, num passe de mágica, passou a substituir a velha conhecida mentira e tudo o mais que se queira.
Allan dos Santos, jornalista
do canal Terça Livre
Caiu a sopa no mel! Ou melhor, caiu sobre os apoiadores do presidente o Inquérito do Fim do Mundo, inventado por Toffoli e executado por (ops!) seu pau-mandado Alexandre de Moraes; com mandados de busca e apreensão, prisão de jornalistas (foto), humorista, empresários, senador e deputados, no clima de terror construído pela mídia hegemônica com as milhares de mortes na pandemia da Covid-19.
Nesse clima de ditadura nazi-fascista-comunista, os onze do STF fizeram de tudo que um ministro não deveria, para manter um mínimo de decoro na função. E continuam fazendo!
O vocábulo exótico fake news veio na medida para os tiranos mal disfarçados de parlamentares, ministros e locutores da TV Gloebbels - substitutos mambembes dos atores demitidos nos últimos meses. Nele cabe tudo e mais alguma coisa. 
Desse modo, os crimes previstos no Código Penal como ofensa, injúria, assédio, agressão, falsidade ideológica, humilhação, tortura psicológica, perseguição, calúnia, ameaça, chantagem, mentira, etc. cabem todos no anglicanismo muito bem aceito pelos comunas esquerdopatas tupiniquins: fake news.  
Roberto Barroso desenhou a censura a aplicar nas notícias e informações veiculadas nas redes, atuando como Editor Chefe de um periódico, que recebe os textos dos jornalistas e define o que pode e o que não pode ser publicado. No popular: implantação da pré e pós-censura, como acontece em onze das dez mais terríveis ditaduras.  
Antes mesmo da aprovação pelo Congresso, qualquer notícia, informação, opinião ou comentário, já está sendo censurada por vários "ministérios da verdade" orsonwelliano, com suspensão da Rede, bloqueio do autor e remoção de conta, impedindo o trabalho dos jornalistas, profissionais e cidadãos conservadores, de direita. Somente dos conservadores de direita! Pergunta valendo 1 milhão de coisa alguma: Por que será? Comunicadores da esquerda são presos por outros motivos, do tipo: sonegação de 400 milhões de reais em imposto!

Ora, desde sempre, ocorrem fatos e versões! Daí a importância do zelo que o emissor deve ter ao informar, noticiar, opinar, comentar. Se mente, deixa de ser considerado pelos ouvintes, telespectadores, leitores ou seguidores, deixa de ganhar, comete um  informicídio.
O Estado Censor Controlador 
Existe no Código Penal punições para o emissor que cometer crime em publicação de qualquer tipo, mas não é isso que estamos vendo ocorrer atualmente. Já sabemos aonde o "projeto" quer chegar. Essa é mais uma tentativa de domínio sobre a Nação e seu povo. 
Os exemplos históricos recentes, ou nem tanto, estão aí para lembrar os horrores causados por esse tipo de controle da informação, do cerceamento de opiniões que não estejam de acordo com o modelo oficial do Partidão Único Solidário (PÚS).
Com o engajamento ideológico, a extrema mídia deixou de apresentar a notícia com suas diversas facetas, com imparcialidade. Perdeu a credibilidade. E isso fez prosperar os canais de notícias, blogueiros e youtubers, que agora ameaçam suas sobrevivência.
Que Deus nos guarde dessa desgraça! Faremos o que for possível para ajudá-Lo a evitar que essa tragédia venha acontecer em nosso país. 


Fonte: Agência Câmara de Notícias

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