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domingo, 23 de agosto de 2020

Subindo nas pesquisas


Começamos a ver os institutos de pesquisas de opinião, empresas de comunicação, jornalistas e colunistas de plantão, divulgarem o aumento na aprovação do governo Jair Bolsonaro(foto). Alguns deles, parece que ainda não conseguiram atinar os reais motivos dessa subida na aprovação e da descida na rejeição do presidente. Atribuem isso, hora ao auxílio emergencial, hora à postura menos reativa nos encontros com os fãs na porta do Alvorada, uma verdadeira arapuca para pegar falas diretas do presidente. Mas nada disso vai explicar o carisma que JB está confirmando nos seus contatos com eleitores de várias regiões do País, a ponto da oposição ter que divulgar pesquisas positivas ao presidente.

Considerando que há um forte viés ideológico de extrema esquerda nos agentes que atuam na maioria das mídias brasileiras, que já erraram feio nas pesquisas de voto nas eleições de 2018, o melhor mesmo é tentar desenhar aos ditos cujos o principal motivo: patriotismo. 
Para isso, vamos imaginar duas equipes de arrumadores de prateleiras de supermercado, em que seus membros foram escolhidos por seus líderes. Uma das equipes, que vamos chamar de 'A', é formada por 39 pessoas e arrumou metade das prateleiras em 16 horas, dois turnos de 8 horas. Nesse período, alguns clientes perceberam que estavam sumindo produtos das prateleiras. Viram quando os arrumadores levavam escondidos para fora. Um dos clientes achou aquilo um absurdo e resolveu denunciar à gerência. Foi um escândalo, uma decepção. Parecia que tudo estava indo tão bem! Que nada, era tudo desfaçatez.
O dono contratou uma auditoria que relacionou os produtos furtados e os locais em que foram escondidos. Após dada a queixa na polícia, os ladrões foram presos e parte do furto foi localizado e devolvido ao dono. O chefe de polícia e os agentes ficaram abismados com a enorme quantidade  e com a diversidade do que foi furtado. Tinha desde lápis, computador, máquina de lavar, até varal de estender roupas. 
As investigações revelaram também o modus operandi da quadrilha: arrumavam direitinho os produtos na frente das prateleiras, de modo que parecesse estar cheia. E então, surrupiavam as peças que ficavam detrás, escondidas dos clientes consumidores. 
Nunca tinha ocorrido algo semelhante na loja, apesar de que se sabia que havia muitos furtos que não eram apurados devidamente. Mas desse tamanho, nessa quantidade e nesses valores era a primeira vez que ocorria. 

O dono demitiu a quadrilha de arrumadores e contratou uma nova equipe.

A nova equipe, que vamos chamar de 'B', formada por 23 trabalhadores, arruma um quarto das prateleiras em 1 hora e meia, enquanto tem de enfrentar um enxame de marimbondos que haviam sido desinstalados do local e que agora ameaçam a todos. 
A cada instante os trabalhadores têm de se proteger, expulsando os que chegam mais perto, os mais ameaçadores. Mesmo assim, quase todos eles levam ferroadas. Alguns, em tal quantidade que precisam deixar a equipe. E o líder tem de providenciar substituição, para evitar a descontinuidade nos trabalhos. Importante frisar que, apesar das inúmeras denúncias por parte dos quadrilheiros demitidos, a auditoria não detetou qualquer desvio ou furto de produtos, durante o período trabalhado pela equipe 'B'. E pelo que diz o líder, são poucas as chances disso ocorrer, mas se ocorrer, o faltoso será expulso da equipe. 

A pergunta que faço é: Qual das duas equipes você considera que fez o melhor trabalho? 

Pois é, o povo vem demonstrado que sabe fazer essa avaliação melhor do que os ixpessializtas obliterados pelo ódio distilado pelos donos das mídias onde batem ponto, desmamadas das verbas milionárias de antigamente. 
E nós outros, fazemos parte do povo que sabe avaliar a realidade, mesmo com todas as narrativas diversionistas falseadas pelas mais altas instituições republicanas, contaminadas com tudo que é indecoroso, ilegal e obsceno.

Uma coisa é certa, nenhum presidente foi mais ofendido, desafiado, acusado, xingado, desqualificado, insultado, massacrado, desrespeitado do que Jair Bolsonaro. Qualquer um menos tolerante já teria desistido de governar o País.
Mas Bolsonaro não é qualquer um.     

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