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sábado, 1 de agosto de 2020

Tratamento precoce da Covid-19


O presidente da Associação Bahiana de Medicina (ABM) Robson Moura diz ser preocupante  propaganda de medicamento nas redes sociais, tanto aquelas que fazem apologia de medicamento ou tratamento, como as que criticam medicamento e tratamento com frases do tipo: não tem eficácia, não tem comprovação científica, amplificando os possíveis efeitos colaterais, como se não constasse em 99,9% das bulas a relação dos efeitos colaterais, até do mais comezinho fármaco vendido sem receita como o Melhoral por exemplo, que se ler com atenção não toma. 

Esse posicionamento vem somente agora que não é mais possível os tiranos da hora censurarem as informações sobre tratamento da Covid-19 com uso "emergencial" de fármacos que são utilizados há décadas para tratar outras doenças, tais como: malária, piolho, sarna, aids, artrose, lúpus, vermes, parasitas. 

Enquanto as mídias usavam todo o seu espaço para desqualificar os remédios que estão dando certo no combate à covid, não se ouviu declarações desse tipo. Agora que as redes sociais estão cheias de testemunhos de curados e de médicos que utilizam o Protocolo Brasileiro de Tratamento Pré Ambulatorial da Covid-19*, aparece esse tipo de comentário.

Mas a campanha contra é extensa. A diretora de comunicação do Sindicato dos Médicos do Estados da Bahia, Clarice Saba, foi censurada pelo Youtube e Facebook em live dia 28 com o vereador e candidato à prefeitura de Salvador, Dr. Cezar Leite (PRTB), apenas porque estavam tratando sobre o uso precoce da hidroxicloroquina no combate da covid. 

Nesse mesmo dia o Conselho Regional de Medicina (Cremeb-BA) publicou na Internet um comunicado "orientando" os médicos quanto a inadequação da prescrição pública ou em massa de medicamentos. Isso também veio tarde, pois quando esses fármacos eram desqualificados massivamente na extrema imprensa nada foi dito. 

Vale ressaltar o que disse Robson Moura: "Tem médico dizendo que a HCQ não faz efeito, outros defendem seu uso. Isso confunde as pessoas. A decisão de usar ou não no tratamento é da equipe médica da prefeitura ou do estado". 

O Ministério da Saude coloca à disposição todos os medicamentos utilizados tanto no tratamento precoce aos primeiros sintomas como para as fases mais graves. Cabe ao médico e ao paciente ou familiares decidirem qual tratamento a ser utilizado. 

O que preocupa os baianos é a disposição da Secretaria de Saude (Sesab) em dificultar a utilização da HCQ no tratamento precoce da covid. Para se ter uma ideia, até há pouco tempo essa secretaria repetia a orientação errônea da OMS que até hoje recomenda o uso  da hidroxicloroquina "apenas" para doentes hospitalizados e em estado grave.

A intervenção da Sesab nos municípios de Porto Seguro e de Teixeira de Freitas, ambos na região Sul da Bahia, onde sequestraram os fármacos doados por empresários que estavam sendo receitados e entregue de graça aos pacientes, demostraram que a recomendação é impedir que os baianos sejam curados com o "remédio do presidente". 

O mais absurdo é que não é dada alternativa para o tratamento. Assim, o paciente tem de contar com a sorte quando mandado pra casa com uma cartela de Tylenol caso tenha febre e a orientação de só voltar quando os sintomas de dores e falta de ar ficarem insuportáveis.

Tentam dessa maneira justificar os hospitais de campanha e os respiradores superfaturados não entregues, mesmo após pagamento adiantado de R$ 30 milhões.

Até quando?

# Protocolo Brasileiro de Tratamento Pré Ambulatorial da Covid-19 está detalhado no endereço: bit.ly/2B9WhMH 

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