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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Tratamento da Covid-19

O jornal A TARDE de 6/8, traz reportagem especial sobre o uso de medicamentos que são usados no combate de outras doenças, mas que agora são usados contra o covid em tratamento emergencial. Apresenta as opiniões de dois profissionais de saude que têm visões opostas quanto ao uso desses fármacos : um contra e outro a favor. 
O infectologista Matheus Todt diz que não prescreve a hidroxicloroquina por falta de evidências científicas que justifiquem o uso, e complementa:
"Até o momento, é um medicamento não eficaz contra a covid-19 e que tem efeitos colaterais potencialmente graves tais como arritmias cardíacas, alterações neurológicas, distúrbios de visão e irritação gastro intestinal". 
Ressalta o estabelecido pela OMS e pela maioria de profissionais e órgãos de saude.
"Não dispomos de tratamentos preventivos ou curativos. Mais de 80% dos casos sequer sentirão a infecção, portanto não precisam tomar medicamentos. O único tratamento eficaz para os casos graves é hospitalização, monitorização, oxigênio e, quando necessária, intubação e ventilação mecânica."


Em contrapartida, a otorrinolaringologista Clarice Saba diz que a cloroquina e hidroxicloroquina podem evitar o internamento. Ela, que é diretora de comunicação e imprensa do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed), também é uma das coordenadoras na Bahia do projeto Médicos pela vida, grupo adepto ao tratamento precoce com o uso dessa medicação associada a Ivermectina, Azitromicina, Zinco, e Vitamina D.
"O tratamento precoce é quando o médico recebe o paciente para consulta inicial e suspeita de que a pessoa está infectado com a covid-19." Ressalta que esse protocolo não tem eficácia nos pacientes internados em estado grave.
"A hidroxicloroquina não é uma medicação que tenha efeito colateral a ponto de ser demonizada. Porém, é preciso ver se o paciente tem alguma contra-indicação ou se pode ter alguma interação medicamentosa ou comorbidade."

Fizemos a análise das duas posturas opostas, principalmente do que foi verbalizado.

Inicialmente comentamos as declarações do doutor Matheus Todt.

1. Não usar medicamento por não ter evidências científicas de sua eficácia não é científico. As substâncias só se tornam remédios quando alguém as experimentou e observou bom resultado.

2. Dizer que o medicamento não é eficaz é desconhecer a realidade médica do país. Desde 18 de maio existe protocolo detalhado para atendimento emergencial pré-ambulatorial elaborado por 43 profissionais da saude de diversas especialidades, usado em vários estados. (Vide em: bit.ly/2B9WhMH )

3. Considera que o fármaco tem efeitos colaterais potencialmente graves. Esse argumento foi eclipsado pelo item anterior. Se não usa, não terá efeitos colaterais, nem a cura.

4. Segue os preceitos defendidos pela OMS e pela maioria de profissionais e órgãos de saude. Está perdido nas desinformações da OMS. E quem disse que a maioria dos profissionais e órgãos de saude são contra o protocolo de atendimento precoce com coquetel em uso emergencial? Vejam o parecer da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) que o Dr. Todt posta em seu perfil, destacando que “não existem evidências científicas de que quaisquer das medicações disponíveis no Brasil, tais como Ivermectina, cloroquina ou Hidroxicloroquina, isoladas ou associadamente, sejam capazes de evitar a instalação da doença em indivíduos não infectados”. Está se referindo a profilaxia e não a tratamento após a infecção pelo vírus. Isso revela o calcanhar de aquiles do ensino no Brasil: interpretação de texto. Mais um zumbi na bolha da TVTerror.

5. Não dispomos de tratamento preventivo ou curativo. Como não, cara pálida? Informe-se. Repito a dica: acesse < bit.ly/2B9WhMH >.

6. Mais de 80% dos infectados nem sentirão os sintomas, não precisam de medicamento. Sim, digamos que isso seja verdade. E os que precisam, vai deixar sem atendimento até ficar em estado grave, como alguns estados estão fazendo?

7. O único tratamento eficaz para os casos graves é hospitalização, monitorização, oxigênio e, quando necessária, intubação e ventilação mecânica. Como tratamento eficaz, se é nessa fase que ocorre a maior parte dos óbitos? É o tratamento desenhado pelos chineses para construção de hospital de campanha, UTI e respiradores que fizeram o gáudio dos governantes em contratos sem licitação. Na realidade, hospitalização é um tratamento de suporte até que seja debelada a inflamação provocada pelo vírus. É visível que esse cara também não conhece lógica filosófica.

Vejamos agora a análise feita com as declarações da Dra. Clarice Saba.

1. A hidroxicloroquina pode evitar a internação do paciente. O tratamento precoce é a chave da recuperação do paciente. A formação do grupo Médicos Para Vida já diz tudo. Não é tratamento para encher os bolsos de grana. É para manter a vida, utilizando tratamento emergencial que vem dando certo em todo o Brasil, com o uso da hidroxicloroquina associada a Ivermectina, Azitromicina, Zinco, e Vitamina D.

2. O tratamento precoce é prescrito quando o médico recebe o paciente para consulta inicial e suspeita de que a pessoa está com a covid-19. O coquetel dos antivirais citados acima inibe a replicação do vírus e evita o quadro inflamatório grave e a hospitalização.

3. Como o próprio nome já define, tratamento precoce não tem eficácia nos quadro graves.

4​​. A hidroxicloroquina não é uma medicação que tenha tanto efeito colateral a ponto de ser demonizada.​ O fármaco ora politizado está em uso há mais de 40 anos, vendido e tomado sem receita médica. Por que agora se aterrorizar com os efeitos colaterais indicados na bula?​ ​A maioria dos remédios têm contraindicações e alertas de efeitos colaterais. Se o paciente se impressionar ao ler a bula, não toma.​

​5. ​Porém, é preciso ver se o paciente tem alguma contra-indicação ou se pode ter alguma interação medicamentosa ou comorbidade.​ Esse é o cuidado próprio de todo médico, individualizar o tratamento após a anamnese com o paciente, na ocasião plenamente consciente. O que não ocorre quando o paciente chega em estado grave. 

Para mim fica claro quem tem mais chance de recuperar e curar pacientes com a covid-19. E isso está sendo feito, apesar dos torcedores do vírus que a cada dia ficam falando sozinhos. Com os bons resultados obtidos pelo protocolo emergencial, aumentou sua aceitação por parte da população, como demonstra o grande aumento nas vendas.

Nota: O Ministério da Saude está finalizando um sistema cuja sigla é RNDS - Rede Nacional de Dados em Saude, que vai coletar todo o histórico médico do cidadão (doenças, exames, vacinas, internações, operações, alergias...) que será alimentado e/ou consultado pelo profissional de saude, em qualquer atendimento. Isso vai agilizar e dirimir muitas dúvida que o médico pode ter em relação ao que prescrever. Seu uso está previsto para começar ainda este ano de 2020. ​

Um comentário:

  1. Os picaretas da medicina contemporânea que somente sabem," quando sabem" remediar, não fazem idéia do que significa evidência empírica! Quando estes vacilões aprenderem esta abençoada técnica científica universal, aí sim, será tarde e vão arrancar os próprios cabelos pelas asneiras que cometeram em suas insignificantes carreiras, ou melhor, em suas carreiras necrotéricas!

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