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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Guerra contra o coronavírus

O Dr. Dante Senra (foto), médico cardiologista e coordenador das UTI's do hospital Igesp, em São Paulo, informou que pelo menos quatro pacientes que estavam em estado grave receberam alta após sete dias de uso de hidroxicloroquina em associação com outras medicações. 
"Até onde sabemos, fomos o primeiro hospital no Brasil a utilizar o medicamento." 


O remédio está liberado pela Anvisa para combate à malária, lúpus e artrite reumatoide.

Apesar de bons resultados o Dr. Dante alerta de ainda são dados iniciais e que seus resultados não fazem parte da coalizão Covid-19, feita pelo Hospital Israelita Alberto Einstein, HCor, Sírio Libanês e BRIC-Net que realizam estudos clínicos na área de medicina intensiva e estão testando em cerca de mil pessoas, com relatórios preliminares previstos para serem emitidos até o dia 20.04. 

Mesmo assim, a maioria dos governadores e a imprensa desmamada se posicionaram contrário ao uso, até que, vazou para a internet a foto de uma receita emitida por médico da assessoria do governador de São Paulo, que depois de se eleger, na onda renovadora gerada por Bolsonaro, tornou-se ferrenho crítico do presidente. 

Foi o médico coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus do governo Dória em São Paulo, Dr. David Uip (foto), que teve de abrir o jogo depois do vazamento de uma receita (foto) dele prescrevendo hidroxicloroquina a ele mesmo. 


Com alguma resistência de início acabou confirmando que usa o medicamento em seus pacientes, acrescentando que já tinha se reunido com o ministro da Saude, Dr. Luiz Henrique Mandetta, orientando ao uso no combate  ao coronavírus. 

Quem acompanhou as entrevistas diárias do governador Dória e seus secretários sabe que não é bem assim. 


O governador se posicionou contrário ao presidente, que havia mencionado a cloroquina como um medicamento que poderia ser usado no combate ao coronavírus, pois há registros de sucesso. Para se contrapor, Dória declarou que a cloroquina não deveria ser usada por não ser segura e ter efeitos colaterais que podem levar a morte, como arritmia e taquicardia. Na hora H o discurso ficou de lado, Uip usou cloroquina e agora tenta disfarçar seu posicionamento "secreto" ao chefão.

No dia seguinte outros governadores deixaram de criticar o medicamento e passaram a fornecer e a falar abertamente sobre o seu uso, como se  fizessem isso desde o início da pandemia.
Ponto para Bolsonaro. Com o seu jeitão atabalhoado levantou uma discussão que pode resultar em muitas vidas salvas. Registros médicos já mostram que esses fármacos têm melhor resultado quando ministrados no início da infecção. Isso é muito bom.

Ressalte-se que os componentes da hidroxicloroquina, azitromicina e outros medicamentos já aprovados para outras doença, não estão sujeito a royalties de patente. São de domínio público.

Em estudo surpreendente liderado pela Monash University, feito em parceria com o Doherty Institute of Infection and Immunity, publicado na Antiviral Research da Eslsevier da Austrália, no último dia 3, cientistas observaram que uma única dose do antiparasita-vermífugo Ivermectin foi capaz de combater o SARS-CoV-2. 


"Descobrimos que mesmo com uma única dose o medicamento foi capaz de remover todo o RNA viral em 48 horas, e nas primeiras 24 horas ocorreu redução significativa", disse a doutora Kylie Wagstaff que liderou o estudo.

O medicamento Ivermectin é comercializado em todo o mundo e já se mostrou eficiente também contra outros vírus com HIV, Dengue, Influenza e Zica vírus.

Na Universidade Tsinghua, de Pequim, um grupo de cientistas chineses isolou vários anticorpos que diz serem “extremamente eficientes” para restringir a capacidade do novo coronavírus de entrar nas células, o que pode ser útil tanto para tratar como para prevenir a Covid-19.


Estudos demonstram que o coronavírus se encaixa nas células ACE-2 por meio de espinhos de proteína, se reproduz no interior dela e libera mais vírus (RNA) para a corrente sanguínea causando na maioria das vezes febre, tosse e dificuldade de respirar. 

Vale alertar que nem todo infectado apresenta esses sintomas. Alguns são assintomáticos, o que dificulta ainda mais o combate à pandemia. 

Com tudo isso, torna ainda mais grave a campanha do diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus (foto), endossada pela extrema-mídia, desestimulando o uso da hidroxicloroquina para combater a Covid-19. 

É bom saber também, que um grupo de especialista em biotcnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL), em Israel, liderado por Chen Katz, pretende iniciar os testes de uma vacina oral contra a Covid-19 em princípios de junho próximo.


"Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas - componentes ativos da vacina," declarou Katz ao jornal Jerusalem Post.

Kartz esclarece que há quatro anos desenvolve uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG) que está em adiantada fase de aprovação, finalização, comercialização e que provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra BIG. 

"A droga que estamos desenvolvendo para o novo coronavírus é uma adaptação da pesquisada para a BIG". 

Por outro lado, nos Estados Unidos, uma equipe de cientistas da Universidade de Pittsburgh, que trabalhava em vacinas para a SARS e a MERS, realizaram testes iniciais em ratos de laboratório com bons resultados contra Covid-19. 
A vacina seria aplicada com um pequeno adesivo de uma polegada. 

É importante saber que a FDA, Agência Federal de Medicamentos e Alimentos dos EUA, autorizou em regime de emergência o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19, o que vem dar apoio substancial a sua utilização.

Na segunda-feira, dia 6, chegou para reforçar o grupo do Ministério da Saude a imunologista Nise Yamaguchi munida de dados sobre uso da cloroquina. Adiantou que: 

"Usar o medicamento não é uma questão política, é uma questão de humanidade". 

E acrescenta de forma inquestionável.

"Se já temos evidências robustas de que o remédio reduz os sintoma e evita internação, por que vamos deixar de salvar vidas aguardando uma comprovação científica?"

O método científico utiliza o teste duplo cego, em que se define dois grupos de infectados: um usa o medicamento e o outro placebo, sem o medicamento. Considerando o alto índice de complicação e mortalidade da Covid-19, isso pode significar uma sentença de morte.

De qualquer forma, ainda ficam em suspenso para questionamento futuro as razões da China ter registrado tão poucos infectados e tão poucas mortes, restringida a região uma específica. Isso pode indicar censura nas informações, uso medicamentos para debelar a Covid-19 ou uma vacina contra essa enfermidade, mesmo que em fase experimental. 

Essas dúvidas se somam à demora de alertar do surto do coronavírus e o uso da policia para tentar esconder do mundo mais esse vírus gerado nos imundos mercados de animais vivos, que o Comitê do Partido Comunista Chinês havia se comprometido acabar em 2002.

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