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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Tributo ao Dr. Li Wengliang


Em 4/4, no Dia de Finados chines (Qingming), o governo comunista prestou homenagem às 3.326 vítimas do coronavírus - incluindo os profissionais da saude que morreram cuidando delas - com três minutos de silêncio e bandeira a meio mastro. 
Essa tocante cerimônia resgata na memória o drama vivido pelo médico oftalmologista Dr.Li Wengliang de 34 anos, do Hospital Central de Wuhan, proibido de divulgar o aparecimento de um novo vírus que causava sintomas semelhantes à Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), causada por outro vírus mortal. 

Foi acusado de divulgar mentiras, causar tumulto e foi obrigado a desmentir os alertas feitos aos colegas para que se protegerem.

"Nós esperamos que você se acalme e reflita sobre seu comportamento", afirmava a carta que ele foi obrigado a assinar, colada aqui ao final.

Com isso, a notícia do dia 30 de dezembro de 2019, considerada exagerada pelas autoridades chinesas, tratada como boato ou fake news. (https://promedmail.org/)
A declaração oficial afirmava que havia sim um novo vírus, mas ele não era transmitido entre humanos. Ponto.
Atualmente, temos notícias de que desde meados de dezembro de 2019 já vinham ocorrendo mortes estranhas na área de Wuhan, com quadros graves de pneumonia que não cedia aos antibióticos.


A polícia atuou calando outros profissionais da saude, como a da Drª Ai Fen, chefe da Emergência do mesmo hospital e sua equipe. Depois de uma entrevista tratando do novo vírus não apareceu mais na internet.

Dois jornalistas que acompanhavam e divulgavam a situação na cidade e um empresário imobiliário também foram calados e sumiram da rede. 

Durante três semanas essa versão do governo chines foi assumida pelo diretor-geral da Organização Mundial de Saude (OMS), Tedros Ghebreyesus, com elogios à forma da China tratar a questão.

Em 20/01/20 ficou impossível manter a versão "oficial", com muitos casos acontecendo em escalada fora da China.
Trump fechou voos com a China. Tedros condenou como preconceito e orientou que os países não deveriam impedir voos com a China. 
Com as ocorrências se espalhando no mundo, Tedros exita em declarar a pandemia. 
O ex-ministro da saude da Etiópia mostra-se mais parceiro do governo chines que do resto do mundo. 
E enquanto vários países e a própria OMS preparavam protocolo para testar a eficácia da hidroxicloroquina associada a azitromicina, com metodologia científica, Tedros alerta o mundo de que não há comprovação de benefícios. 
O governo de São Paulo embarca nessa, mas médicos paulistas - por conta e risco - utilizam os medicamentos e reportam casos de sucesso. As experiências mostraram que os medicamentos não faziam muita diferença quando ministrado na fase crítica da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Os benefícios foram observados quando usado no início da infecção viral.
Após a SARS-Cov em 2002 a China prometera acabar com mercados de animais vivos. Fez a mesma promessa após a chamada gripe suína pelo H1N1 em 2009 e agora o SARS-CoV-2 Desta vez, o pangolim é o animal suspeito de disseminar o coronavírus. Vê-se que a China não cumpriu as promessas, o que faz prever novas síndromes mundiais desse tipo. 
Em atitude rara, o Comitê  Central do Partido Comunista Chinês emitiu comunicado reconhecendo que errou no tratamento da situação gerada a partir de Wuhan: 
"Em razão das falhas, precisamos melhorar nosso sistema nacional de gerenciamento de emergências e melhorar nossas habilidades em lidar com tarefas urgentes e perigosas."

Muita coisa oculta foi revelada nesse tempo de pandemia e muitas outras ainda o serão para instruir o cidadão brasileiro atento com o destino do país. 

Certo é, que os cidadãos do mundo livre devem imensa gratidão ao Dr. Li Wengliane. 
Sem seus alertas a mortandade no planeta seria, sem dúvida alguma, ainda maior... 
Que ele esteja sempre em nossas preces.




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