A seca nos últimos quatro anos, matou 9 das 12 palmeiras imperiais da Praça Ana Lúcia Magalhães, e todas as 12 existentes em frente ao Max Center, ambos no bairro do Itaigara, Salvador/BA. Para conseguir manter algum verde naquela praça, plantei e reguei regularmente mudas de aroeira até obter sombra para, depois, plantar mudas de espécies menos resistentes sob elas. Vejo que o projeto de recuperação e manutenção das nascentes, matas ciliares, bacias e a dragagem do leito do Rio São Francisco não saiu do papel, o que tornará mais difícil sua recuperação após a grave seca atual. O mesmo ocorre com as áreas dos reservatórios do sistema de abastecimento de água da grande São Paulo: Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga... Falta aos governantes visão ecológica para evitar que essas áreas se tornem desertos em 30 anos.
* Publicado no jornal A TARDE de 6.9.14, na coluna Espaço do Leitor.
** Vide situação atual no G1, e reportagem no Bom Dia Brasil de 04.11.14:
< http://g1.globo.com/natureza/a-seca-na-vida-do-brasil.html >.
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