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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Porquê não investigar?




Colo aqui comentários pertinentes sobre a necessidade de investigar o porquê das falhas registradas nestas eleições. []s JR


http://www.migalhas.com.br/Leitores/210568

Voto eletrônico  

Comentários de 02.11 a 08.11.2014

"Confesso que quando se iniciou o movimento para uma auditoria no sistema de votação eletrônica via-o sem a menor simpatia, até com má vontade. À medida que o tempo foi passando, e observando a argumentação dos contrários, foi crescendo em mim uma desconfiança. Hão que concordar que o sistema eletrônico é uma caixa preta infensa a verificação e controle. O votante não fica com nenhuma certeza (nem possibilidade) de assegurar-se que o seu voto computado expressa sua opção. A desconfiança no sistema cada vez é maior. Praticamente nenhum país usa o sistema brasileiro. E aqui temos 16 anos de governo que é maior máquina de mentiras e ilegalidades nos tempos recentes. Então, por que não mostrar ao país que o sistema é confiável, seguro e à prova de aloprados e outras espécies petistas? Uma auditoria faz-se necessária e urgente, para dizer aos eleitores que pode votar na urna eletrônica sem desconfiança. Simples assim! Por que o governo e suas hostes marxlulopetistas a temem? Acabei convencido que há algo muito podre no reino do seu Lula e Dona Dilma."
Alexandre de Macedo Marques
"Tinha acabado de enviar a migalha sobre a auditoria das urnas, quando vi a manifestação do robusto sr. Janot, que foi elevado à chefia da PGR pelo regime petista. Agora tenho a certeza da necessidade dessa auditoria, pois é evidente que 'aí tem'! Diz o sr. Janot: 'pode comprometer a credibilidade (do sistema eleitoral). Tal medida é uma imprudência à (sic) toda a prova, dada a real possibilidade de criar uma situação de instabilidade social e institucional'. Como assim? Se houver risco à instabilidade social e institucional significa que são reais as suspeitas, e a eleição ficará sujeita a anulação? Já o Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral classifica o pedido como 'prejudicial à democracia'. Diante de tal argumentação cresce em mim a convicção que há algo de podre na caixa preta do sistema de votação eletrônica. Por que não aproveitar a oportunidade e demonstrar que o sistema funciona corretamente e é imune a fraudes? O que teme o filopetismo de tantas altas e nobres figuras?"
Alexandre de Macedo Marques
"Eles (da Justiça Eleitoral) dizem que todo o processo é seguro e assim explicam: depois de emitir o BU (Boletim de Urna), o mesário grava os dados daquela urna eletrônica em uma espécie de pendrive, que já é acoplado ao equipamento, e leva o nome de Memória de Resultado. Como as urnas não são ligadas a nenhum sistema de rede ou internet, para evitar invasões de hackers, a Memória de Resultado e o Boletim de Urna são encaminhados para um ponto de transmissão e de lá seguem para os datacenters dos 27 tribunais regionais eleitorais. O processo de transmissão é feito por VPN, sigla em inglês para Rede Privada Virtual. Falam também que é muito difícil (não impossível!) alguém invadir a VPN, mas mesmo que conseguisse fazer isso, o hacker não teria tempo para alterar os dados e enviá-los ao TRE sem que a fraude fosse descoberta. Além disso, os dados adulterados não passariam por outros filtros de checagem, como a assinatura digital da rede e a criptografia – semelhante à usada pelos bancos. Além disso, um superhacker precisaria de muito tempo e uma estrutura muito grande para quebrar a criptografia, recolher os dados, modificá-los, criptografar novamente e enviá-los. Até lá, nosso sistema teria percebido a inconsistência das informações. Mas a coisa não é tão segura assim como os homens do TSE pensam. E eles dependem de uma rede, sim. Nas eleições de 2012, um jovem hacker de 19 anos fraudou as eleições do Rio de Janeiro e contou como fez isso em 10/12/2012, no auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel, n° 1, no decorrer do seminário 'A urna eletrônica é confiável?', promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini. O jovem hacker disse naquela ocasião: 'A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada'. Entre os presentes nesse seminário estava o professor de Ciência da Computação Pedro Antônio Dourado de Rezende, da Universidade de Brasília (UnB), que foi um dos palestrantes. Há mais de dez anos que ele estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil. Perguntado sobre o que achou da fraude relatada, ele respondeu: ‘Plausível, reveladora de muitos detalhes da fase de totalização, e muito séria. Pois é nessa fase do processo de votação que fraudes podem ocorrer de forma definitiva. Ao mesmo tempo, curiosamente, essa fase é sempre omitida nas avaliações externas e testes públicos de segurança, alardeados como garantias de lisura do processo de votação. A Justiça Eleitoral sempre restringiu os testes e avaliações à urna eletrônica. E quando questionada sobre a segurança do processo de votação como um todo, ela desconversa. Sempre confunde o entendimento da questão com o da urna simplesmente."
Abílio Neto
"Nesse caso, apresentado por Abílio, a auditagem pode ser feita confrontando o relatório de urna, impresso e assinado pelos mesários, com o daquela sessão divulgado pelo TSE. No caso da jornalista que registrou em vídeo denúncia de que a urna indicava que já tinha votado - sem que houvesse qualquer assinatura na folha de votação e nem havia sido destacado o comprovante - é um erro gravíssimo a ser apurado por comissão formada pelo TSE. Entretanto, esse tipo de erro tem sido, até hoje, abafado pelos tribunais. Em todas as eleições passadas, nenhuma foi investigada, esclarecida ou corrigida. O TSE tarda em assumir as investigações necessárias, por temor de ficar comprovado que os programas tenham falhas - e isso já está confirmado - o que pode gerar cobranças maiores de esclarecimentos. Os ministros parecem preferir enrolar os menos atentos com lógicas dispersivas, nada consistentes. Orientam o denunciante fazer o registro da ocorrência no tribunal e pronto... Ali morrem todas as falhas ocorridas, há mais de décadas. Será que o clamor da sociedade esclarecida fará o TSE agir como determina qualquer manual de garantia de qualidade?"
José Renato M. de Almeida

"Pelo conjunto da obra petista, perante o Governo desse país, deve haver a presunção de fraude nas eleições, e que deve sim, ser feita uma auditoria no sistema. Inclusive contando com a presença de uma comissão externa, pois, não podemos mais, concordar com raposa cuidando do galinheiro. Simples assim. Cordiais saudações!"

Cleanto Farina Weidlich
Adendo:
A Resolução nº 23.397 do TSE - que dispõe sobre a cerimônia de assinatura digital e fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da votação paralela e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais de 2014 - está no endereço abaixo. Copie e cole em seu navegador. 
file:///C:/Meus%20Arquivos%20-%20JR/Artigos%20In%C3%A9ditos/TSE%20-%20RESOLU%C3%87%C3%83O%20N%C2%BA%2023.397%20-%20Seguran%C3%A7a%20do%20Processo%20Eleitoral%20BR.htm

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