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quarta-feira, 30 de maio de 2018

A produção e refino de petróleo como utilidade pública

Aqui estão algumas informações que podem confrontar a atual política de preços da atual gestão da Petrobrás. 

José Renato Almeida
cidadão-eleitor-contribuinte-blogueiro-consumidor-aprendizdarealidade...

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Fonte: VIOMUNDO - VOCÊ ESCREVE
Especialista em petróleo desmascara Pedro Parente: mesmo que Petrobrás lucrasse 50
​%​
 
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o diesel poderia ser vendido a R$ 2,30 nos postos
Postagem em 27.05.2018 às 14:45h
Antônio Cruz/Agência Brasil

A produção e refino de petróleo como utilidade pública 
por  Paulo César Ribeiro Lima*, via whatsapp

Como bem estabelece a Constituição Federal, em seu art. 177, tanto a lavra quanto o refino são monopólios da União, que, por sua vez, pode contratar essas atividades com empresas estatais ou privadas. Transcreve-se, parcialmente, esse artigo:

“Art. 177. Constituem monopólio da União:​ 
I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;
​ ​
II – a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
​ ​
(…)
​ 
§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 9, de 1995)
(…)”

Também é importante destacar que o abastecimento nacional de combustíveis é considerado atividade de utilidade pública, nos termos da Lei nº 9.847 de 26 de outubro de 1999:

“Art. 1º A fiscalização das atividades relativas às indústrias do petróleo e dos biocombustíveis e ao abastecimento nacional de combustíveis, bem como do adequado funcionamento do Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis e do cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis, de que trata a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, será realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ou, mediante convênios por ela celebrados, por órgãos da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1º O abastecimento nacional de combustíveis é considerado de utilidade pública e abrange as seguintes atividades:
I – produção, importação, exportação, refino, beneficiamento, tratamento, processamento, transporte, transferência, armazenagem, estocagem, distribuição, revenda, comercialização, avaliação de conformidade e certificação do petróleo, gás natural e seus derivados;
(…)”

Em resumo, a produção e o refino de petróleo não podem ser tratados como um simples negócio privado com foco no lucro empresarial e no mercado, como tem ocorrido, ilegalmente, no País.​ 
​O 
Brasil, com a descoberta da província petrolífera do Pré-Sal, tem oportunidade única de se tornar autossuficiente tanto em petróleo quanto em combustíveis.
Importa ressaltar que o País é exportador líquido de petróleo, mas importador líquido de derivados de petróleo.
Nos anos recentes, o Brasil tem sempre exportado petróleo pesado e importado petróleo mais leve para gerar uma carga adequada para as refinarias.
No entanto, nos últimos anos, foi muito grande o aumento das exportações de petróleo, conforme mostrado na Figura 1.
Figura 1 – Evolução das exportações de petróleo cru.
Em 2005, o Brasil exportou cerca de 100 milhões de barris; em 2017, as exportações foram superiores a 350 milhões de barris.
Se esse petróleo exportado, produzido a partir da exploração de um bem da União, nos termos do art. 20 da Constituição Federal, fosse refinado no Brasil, seriam gerados empregos e autossuficiência em derivados de petróleo, tão importantes para o desenvolvimento sustentável do País.

A consequência das exportações de petróleo cru e a pouca importância dada às atividades de refino é o aumento das importações de derivados, como mostrado na Figura 2.
Figura 2 – Evolução das importações de derivados básicos.
Em 2005, o Brasil importou apenas cerca de 15 milhões de barris de óleo diesel; em 2017, a importação desse derivado ultrapassou 80 milhões de barris.
No passado, o País era exportador de gasolina; em 2017, o Brasil importou mais de 28 milhões de barris desse combustível.
Também grande foi o aumento das importações de gás de cozinha, o chamado gás liquefeito de petróleo (GLP), cujas importações aumentaram de cerca de 5 milhões de barris em 2005 para mais de 20 milhões em 2017.
Essas importações de derivados
​ ​
provocam um grande impacto nos preços aos consumidores brasileiros, pois são comprados a preços de mercado internacional em dólares e sujeitos a variações cambiais.
​ ​
Além disso, há um custo de internação para trazer esses combustíveis para o Brasil.

As licitações de blocos da província do Pré-Sal são uma grande oportunidade para fazer com que o Brasil se torne autossuficiente em derivados básicos como óleo diesel, gasolina e GLP.
​Bastava
 que as resoluções do Centro Nacional de Política Energética (
CNPE) e os editais da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que estabelecem as condições contratuais, condicionassem as exportações de petróleo cru ao abastecimento do mercado nacional com combustíveis produzidos no Brasil.
​ ​
Se isso ocorresse, estariam resolvidos os graves problemas do mercado nacional de combustíveis. 
Atualmente, o custo de extração do Pré-Sal é inferior a US$ 7 por barril.
O preço mínimo do petróleo para viabilização dos projetos do pré-sal (break-even ou preço de equilíbrio), que era de US$ 43 por barril no portfólio da Petrobrás de três anos atrás, caiu para US$ 30 por barril no plano de negócios em vigor, o que representa uma redução de 30% [1].
​ ​
Adicionados ao custo de extração, outros custos como depreciação e amortização, de exploração, de pesquisa e desenvolvimento e de comercialização, entre outros, o custo total de produção pode chegar a US$ 20 por barril.

Mas não é apenas o custo de produção do Pré-Sal que é baixo, o custo médio de refino da Petrobrás no Brasil também é baixo, muito inferior ao do exterior, conforme mostrado na Tabela 3Nos últimos quatro trimestres, o custo médio de refino da Petrobrás foi inferior a US$ 3 por barril.

Figura 3 – Custo médio de refino da Petrobrás.
O custo total de produção somado ao custo de refino totaliza apenas US$ 23 por barril. Se o preço de equilíbrio for somado ao custo médio de refino, em vez do custo total de produção, chega-se a um custo médio de US$ 33 por barril de combustível.
Somados outros custos administrativos e de transporte, o custo médio de produção de óleo diesel, por exemplo, seria de, no máximo, US$ 40 por barril.
Utilizando-se uma taxa de câmbio de 3,7 Reais por Dólar e que um barril tem 158,98 litros, o custo médio de produção do diesel é de apenas R$ 0,93 por litro.

Ocorre que a Petrobrás, antes da redução de 10% no preço do óleo diesel por 15 dias [2], estava praticando um preço médio nas refinarias de R$ 2,3335 por litro, o que representa uma margem de lucro de 150%. Depois dessa redução, o preço do óleo diesel nas refinarias reduziu-se para R$ 2,1016 por litro.
Mesmo após essa redução de 10%, a margem de lucro da Petrobrás de 126% seria altíssima Assim sendo, não faz sentido a estimativa de que a União poderia ter que repassar R$ 4,9 bilhões à estatal até o final do ano.

Em relação ao óleo diesel produzido a partir do petróleo nacional, essa redução de 10% representa apenas uma diminuição nas margens de lucro de 150% para 126%, ambas altíssimas.
Se todo o óleo diesel consumido no Brasil fosse produzido internamente a um custo de R$ 0,93 por litro, o preço nas refinarias, mesmo com uma margem de 50%, seria de R$ 1,40 por litro, valor muito inferior ao praticado pela Petrobrás: R$ 2,3335 ou R$ 2,1016 por litro.

Estima-se, a seguir, qual seria o preço nos postos se o preço de realização da Petrobrás, nas refinarias, fosse de R$ 1,40 por litro. A esse valor têm que ser acrescidas as seguintes parcelas, por litro:
— Cide e Pis/Cofins: R$ 0,46 [3];
— Biodiesel: R$ 0,18;
— Margem de distribuição e revenda (cerca de 9%): R$ 0,24;
— ICMS (15%, em média): R$ 0,40.
Observa-se, então, que se o petróleo do Pré-Sal for refinado no Brasil, ele poderá ter um preço nos postos de combustíveis de R$ 2,68 por litro, sem considerar o biodiesel; preço muito menor que o atualmente praticado que chega a R$ 4,00 por litro.
Conforme mostrado na Figura 4, a carga tributária incidente sobre o óleo diesel, da ordem de 30%, é muito baixa quando comparada a outros países.

Na Europa, a carga tributária sobre esse combustível é bem superior a 50% e mesmo o diesel sendo importado, o valor pago na refinaria é menor que no Brasil. Os tributos cobrados chegam a ser três vezes maiores que no Brasil.
Nesse contexto, não faz sentido que a União deixe de arrecadar, anualmente, cerca de R$ 14,4 bilhões, relativos a Pis/Cofins, como aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, no dia 23 de maio de 2018, e aproximadamente R$ 2,5 bilhões, relativos à Cide. Registre-se que 29% da Cide é repassada a Estados e Municípios.
Os dados mostrados na Figura 4 demonstram, claramente, como a atual política de preços no Brasil é tecnicamente equivocada.
Figura 4 – Composição do preço do óleo diesel em diversos países.
​Sendo assim,
 não se justifica reduzir tributos sobre esse combustível, que podem ser importantes para a consecução de políticas públicas em quadro de crise fiscal.

​principal e grande parcel​a ​que precisa ser reduzida, é o valor pago na refinaria, que representa 55% do preço nas bombas. O alto preço de ​venda nas ​refinarias do Brasil decorre do fato de a política de preços da Petrobrás acrescentar ao preço ​do petróleo cobrado no Golfo (Estados Unidos) ​o​ custo de transporte, taxas portuárias e de margem de riscos [4]. Assim, o preço da estatal é mais alto que o preço no ​Mercado internacional. Nele também está sendo repassada para os consumidores, até diariamente, a 
Tecnicamente, a volatilidade
 dos preços no mercado internacional e no câmbio, não faz o menor sentido,
 causa instabilidade aos grandes consumidores e insegurança à população menos esclarecida, que usa ônibus como transporte no dia-a-dia.​
​ 
A redução dessa  volatilidade pode 
​ser feita através de 
diversos métodos, como bandas ou médias móveis, como ocorre nos países não autossuficientes em derivados.
Nesses países, os períodos de amortecimento variam de semanas a meses.
Figura 5 mostra os preços de realização nas refinarias da Petrobrás do óleo diesel S-10 e S-500, assim como o óleo diesel de baixo enxofre nos Estados Unidos (Golfo).
Figura 5 – Evolução dos preços do óleo diesel depois da nova política da Petrobrás.
​Além 
de voláteis, 
​​
os preços nas refinarias do Brasil são mais altos que nos Estados Unidos (Golfo), em razão da atual política de preços da Petrobrás
​.​

Em ​resumo: o óleo diesel poderia ser vendido nos postos a R$ 2,30 por litro​ e a Petrobrás manteria uma confortável margem de lucro de 50%.
Para que isso ocorra basta que o insumo básico petróleo seja produzido e refinado no Brasil, gerando mais empregos. O que impede?! 
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Autor:
 Paulo César Ribeiro Lima foi engenheiro da Petrobrás, Consultor Legislativo do Senado Federal e Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados.
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Repassando... 
​As 
informações 
​aqui reveladas ​
podem ajudar 
​a ​
esclarecer alguns pontos obscuros da política de preços utilizada pela atual gestão da Petrobrás. 
É uma grave denúncia!​

José Renato Almeida
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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Dos Canalhas e Idiotas

"Em Grego, idios quer dizer "o mesmo". Idiotes, de onde veio o nosso termo "idiota", é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez."(Olavo de Carvalho)
Por mais que procuremos entender ou tentar saber pelo menos o mínimo sobre a idiotice, a cada dia nos tornamos reféns idiotas do sistema oculto e privado.
E o que fazer para não ser um idiota, nem ser feito de idiota? Difícil, mas estou fazendo uma autoanálise, reflexões e praticando atividades anti-idiotices já há algum tempo.
Estou estudando agora as Estratégias dos Canalhas: seus métodos; suas técnicas; suas manipulações em massa; e seus Legados e conquistas nos ambientes culturais-educacionais. A cada dia que passa vejo que estou cercados de pessoas Híbridas, pessoas que alterando suas formas de acordo com as conveniências, controlam ou tem a capacidade de controlar a População Brasileira e a Mundial, assumindo alguma forma humana ou não, ganhando poderes políticos para manipular as Sociedades Humanas.
São os chamados de Regedores, trabalham com as mente Humanas - uns Sociopatas e outros Psicopatas - com a finalidade em indeferir a Formação do Caráter Humano.
Enquanto Teólogos-Historiadores-pregadores estudam a Bíblia para difundir a doutrina Cristã eles, os Regedores, além de trabalharem no obscuro, leem outros Livros e doutrinas, criam um Sistema fundado em Mitos. Assim, começando no Éden e acusando nosso Deus Criador de tirano.
O Inimigo não cria e sim imita e copia usando métodos diversos para ganhar a atenção dos Seres Humanos, controlando e manobrando as massas idiotizadas, chamadas de Gado Humano.
Criam a Tese x Antítese. Criam as guerras para Sacrifício Humano sob motivos Políticos, Religiosos, sociais. Provocam revoluções.
Ellen White já vinha denunciando em seus Livros de forma Profética, humana ou divina, essa preparação de um cenário diabólico e infernal de finais de tempos: a vinda de um messias e de um Profeta Satânico, intervindo na Cultura, na Indústria, no meio Social e Religioso (invenção de doutrinas).
Os Frios, Cruéis, Psicopatas e Sociopatas, são calmos em todos aspectos. Não reagem a ataques, são vingadores e só conseguem atacar aqueles que não estão em conexão com D'us. Pois os perigos dos Mitos estão associados a Arquétipos os quais são os verdadeiros ilusionistas de mentes humanas.
Os Canalhas de cima ou a Camorra de cima, que já citei em várias matérias, apresentam-se à População como Objetos, e não como seres Humanos, pois a Canalhice é a ciência mais avançada do mundo atual. Opera em escala Global, inclusive, e o seu resultado é justamente a multiplicação de idiotas com a triste característica de não se darem conta de sê-los. "Os pequenos canalhas se aproveitam da idiotice pronta. Os grandes Canalhas fabricam, eis a diferença." (Sigmund Freud)
Estou chamando você de idiota? Claro que não, estou apenas convidando você a escapar desse estado mental, ainda que no futuro, reconhecendo para isso, entre outras coisas, a influência de Canalhas sobre a nossa vida, nossos costumes, nossas ideias, nossas Leis, nossa moral, nossa conduta.... Vamos enxergar não além, mas muito além do nosso umbigo, ampliando a imaginação para conceber uma realidade infinitamente mais complexa do que qualquer idiota supõe. Pois é melhor ser persuadido do que manipulado.
Nelson Rodrigues já alertava: "O Mundo só tornou-se viável porque antigamente as nossas Leis, a nossa moral e a nossa conduta eram regidas pelos melhores. Agora a gente tem impressão de que são os canalhas que estão fazendo a nossa vida, os nossos costumes, as nossas ideias. Ou são os "canalhas" ou são os imbecis... E eu não sei dizer o que é pior. Porque você sabe que são milhões de imbecis, para poucos sujeitos formidáveis."
Agora deixo alguns Porquês para que a População se livre das manipulações e das propagandas e notícias idiotizantes:
- Por que eu e a População tenho que pagar o diabo da lei Rouanet para financiar coisa que não presta ou amigo de governo ?
- Por que eu tenho que pagar campanha política de Deputado, de senador e de toda essa corja que se encontra ai, se eu quero Renovação?
- Por que eu tenho que pagar carro de luxo para Senador, vejam ai as frotas foram renovadas?
- Por que tenho que pagar motorista para esses Corruptos ineptos, Ministros, Deputados, Senadores?
- Por que eu tenho que pagar Avião da FAB, para esses imbecis e canalhas passearem pra lá e pra cá? Para o Presidente da Câmara ficar passeando, para a ex-presidanta e o atual ficarem passeando?
- Por que tenho que pagar passagem para parlamentares irem e virem para suas bases?
- Por que tenho que pagar apartamento funcional? Bolsa Aluguel? Combustível ? Estendidos para Ministros, MPF, etc, e tal ?
- Por que tenho que pagar Nutricionista para Marcela Temer ??? E Por que tenho que pagar apartamento funcional para a Nutricionista da Primeira Dama?
- Por que temos que pagar Hotel aos Parlamentares, onde quer que eles vão?
- Por que temos que pagar "cursos" nas ilhas do Caribe, nos lugarem mais luxuosos e bonitos que eles arrumam? Por que geralmente esses lugares só servem Classe A? Por que no Haiti ninguém quer ir?
- Por que tenho que pagar auxilio paletó, a deputados que recebem R$ 25 mil de salário, R$ 78 mil de verba de gabinete, R$ 31 mil de gasolina, telefone, correio e outras despesas?
- Por que tenho que pagar bolsa fruta aos servidores do Tribunal de Justiça do Paraná? Por que até frutas temos de pagar?
- Por que temos que pagar centenas de assessores para essa turma inepta de deputados e senadores que estão em Brasília, deputados estaduais nas capitais e a vereadores nos milhares de municípios? Por que?
Você encontrou respostas que justifiquem esses porquês? Eu encontro muitos outros porquês, além desses aqui.
Acredito que agora não dá para dizer que não nós não sabemos o porquê dessa canalhice e esculhambação na Política Brasileira, que influenciam totalmente as demais áreas organizacionais, tais como: educação, segurança, saude, transporte, economia, Justiça, empregos...
Poucos notaram que as empresas estatais e privadas tiveram lucros bilionários nos últimos balanços: Petrobrás, Caixa, BB, BNDES, Correios...
É que agora parte das propinas que eram desviadas para os bolsos dos Canalhas e de seus cúmplices estão sendo contabilizados nos balanços apresentados.
Lutemos por um Brasil Novo, sem Canalhas nos poderes da República. Com os Órgãos de Fiscalização que não atuaram por décadas (Congresso Nacional, TSE, STF, Tribunais de Contas, PGR, MPF, AGU...), passem a atuar de acordo com suas prerrogativas e missões.
Só como exemplo: as contas do Executivo não era apreciada pelo Congresso desde 1996!!! Qual era o controle do poder Legislativo transformado em chantagistas especializados?
Enfim, todos nós lutamos por um país muito melhor, de verdade em todos os aspectos. Pela implantação do VOTO IMPRESSO em 2018 para eliminar os grupos jurídico-político-financeiros que dominam os programas e os sistemas eleitorais informatizados. Só depende do TSE.

Autor: Carlos Martins - Pesquisador, Escritor, Teólogo www.artigonal.com


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Miopia caolha da esquerda

É própria das ideologias de dominação utilizar falácias para criar na mente dos menos atentos uma realidade virtual, imaginária.

É isso que tenta Emiliano José com seu comentário O império contra-ataca, na edição de 7/5, onde lista os golpes de “dominadores libertários” em países da América Latina: Honduras, Paraguai e o Brasil, com o impeachment de Dilma. 

O uso de viseiras e anteparos por militantes nazifacistas-comunistas faz parte do manual marxista-lenista-goelbista-gramscista, sendo esses dois últimos os mais usados atualmente pelas ideologias que repetem mentiras e usam das liberdades democráticas para implantar a ditadura, como ocorreu na Venezuela, levada ao caos após golpes dos ditadores Chaves e Maduro.

Os mesmos antolhos ideológicos impedem Emiliano de constatar que após 12 anos de PT na Bahia, 60,8% das 3,4 milhões de crianças de 0 a 14 anos ainda vivem em condições de pobreza, fome, educação e saúde precárias, conforme estudo Cenário da Infância e Adolescência no Brasil 2018, divulgado pela Fundação Abrinq. 
Com o volume de dinheiro girando no Estado não resta justificativa para a situação levantada. 

Menos blá-blá-blá e mais ação efetiva por parte do governo do PT na Bahia fará bem ao escritor militante​, às crianças em situação de abandono​ e à verdade jornalística.​

José Renato Almeida

Nota: Texto publicado no jornal A TARDE. Abaixo o artigo que gerou esse comentário. 




domingo, 13 de maio de 2018

Aumentos abusivos


O Ministério Público da Bahia, acionado pelos órgãos de defesa do consumidor (Procon, Codecon/Ibametro, Decon e ANP), está investigando 200 postos de combustíveis, a maioria na capital Salvador, pela suspeita de cartel entre os sindicatos dos postos de combustíveis e o das distribuidoras do estado da Bahia: Sindicombustíveis e Sindicom-Ba.

A ação ocorre após aumento de 17,5% no início deste mês, que elevou o litro da gasolina de R$ 3,89 para R$ 4,57, alinhado em preço único, com variações de apenas cinco centavos.

Finalmente, vão-se aprofundar as investigações de crime denunciado há anos pelos consumidores, mas que sempre encontrou dificuldades para prosperar até conclusão e eventuais punições.

Outro aumento absurdo, que passa despercebido ao MP, imprensa-dependente e órgãos de defesa do consumidor, é o da energia elétrica, que a Aneel autorizou aumento de 17,2%, em 27 do mês passado, sem que houvesse qualquer aumento de custos na geração e distribuição da energia!
A mesma imprensa que cala o aumento de 17,2% é a que divulga em detalhes (Globo e Band) o aumento na conta de energia pelo uso da "bandeira amarela" em maio, que cobra 1 real por cada 100 Kwh consumido!!!

No caso dos combustíveis, o aumento dado na refinaria pela Petrobrás é devido principalmente a alta do petróleo no mercado mundial, pela atual instabilidade nos produtores do Oriente Médio (Irã e Arábia Saudita) e na Venezuela, detentora da maior reserva do mundo. 
O barril passou de 50 para 70 dólares: aumento de 40% !!!

Entretanto, no caso da energia elétrica, não houve qualquer motivo que justificasse aumento. Ao contrário. O cenário é de recuperação dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, recordes na geração da Itaipu/Furnas, entrada em operação dos parques eólicos, que vêm suprindo em até 50% o consumo da região Nordeste!

Os prejuízos causados por Dilma Rousseff em 2014, ano de eleição, que reduziu a tarifa por decreto, já foram recuperados com o tarifaço de 2015, que ficou incorporado indevidamente ao preço mesmo após mais de ano de vigência. A desculpa de ter que usar termelétricas de geração mais cara, como vimos acima, não tem base na atual realidade.

Fica à vista de todos que esse aumento despropositado tem como única e principal justificativa deixar a Eletrobras atraente aos interessados na privatização.
Com essa antecipação de aumento na tarifa o comprador privado não terá de aumentar as tarifas logo após a compra, como era previsto pelos procuradores do MPF e técnicos do TCU.

Com essas manobras os interessados procuram firmar a lenda de que a administração privada é mais competente que a estatal, mesmo quando está última é gerida sem corrupção e influências partidárias. A "venda" da Vale e das demais estatais tiveram scripts semelhantes.

Lembrar a lambança que ocorreu após a "venda" da OI  e, em contraponto, o lucro dos Correios pós Lava Jato que arrefeceu os ânimos à privatização.

Ao Ministério Público Federal a palavra e atuação urgentes.




terça-feira, 1 de maio de 2018

Le Monde - Crise no Brasil

O Le Monde – Diplomatique esmiúça a crise no Brasil”.

De fato, trata-se de uma profunda e sofisticada análise das forças que governam a política do país e que bem poderia ter por título “O poder invisível e seu exercício”. 

Lembram as tais “forças ocultas” mencionadas por Jânio Quadro, no início dos anos 60. 

Com as investigações da Lava Jato e similares esse esquema de domínio foi revelado àqueles que mantêm a mente livre de mantras ideológicos e reto interesse pelos destinos da Nação.

Eis, em 13 itens, essa precisa anatomia.

1.      O foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade e as instituições republicanas é o complexo financeiro-empresarial com dimensões globais e conformações locais específicas.

2.      Os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumento dos verdadeiros donos do poder.

3.      O verdadeiro exercício do poder é invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa fantasiosa com aparência de realidade, para criar a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais.

4.      Os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de “imprensa”, ou seja, instituições autônomas, cujo objeto é a notícia, e que podem ser independentes ou, eventualmente, grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. Portanto, participam do exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência e opinião.

5.      Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro.

6.      O complexo financeiro-empresarial global pode apostar ora em Lula, ora em um político do PSDB, ora em Temer, ora em um aventureiro qualquer da política. E pode destruir qualquer um desses de acordo com sua conveniência.

7.      Por isso, o exercício do poder no campo subjetivo, responsabilidade da mídia corporativa, em um momento demoniza Lula, em outro, Dilma, e logo depois Cunha, Temer, Aécio, etc. Tudo faz parte de um grande jogo estratégico com cuidadosas análises das condições objetivas e subjetivas da conjuntura.

8.      O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não este nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país, totalmente favoráveis às suas metas de maximização dos lucros.

9.      Assim, os donos do poder não querem um governo ou outro à toa: eles querem, na conjuntura atual, a reforma na Previdência, o fim das Leis Trabalhistas, a manutenção do congelamento do Orçamento Primário, os Cortes de Gastos Sociais para atender o serviço da Dívida Pública, as Privatizações e o alívio dos tributos e encargos para os mais ricos.

10.  Se a conjuntura indicar que Temer não é o melhor para isso, não hesitarão em rifá-lo. A única coisa que não querem é que o Povo Brasileiro decida sobre o destino de seu País.

11.  Portanto, cada notícia é um lance no jogo. Cada escândalo é um movimento tático. Analisar a conjuntura não é ler notícia. É especular sobre a estratégia que justifica cada moimento tático do complexo financeiro-empresarial – do qual a mídia faz parte – para poder reagir também de maneira estratégica.

12.  A queda de Temer pode ser uma coisa boa. Mas é um movimento tático em uma estratégia mais ampla de quem comanda o poder. O que realmente importa é o que virá depois.

13.  Lembremo-nos: eles são mais espertos!!! Por isso estão no poder. 

Fonte: Le Monde – Diplomatique