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domingo, 31 de julho de 2016

Projeto do fim-do-mundo


Presidente interino Temer, do PMDB

A Organização Criminosa (OCRIM), que tomou conta dos partidos políticos do Brasil, PMDB, PT, PSDB, PR, PCdoB, PL, Rede, etc, está agindo a todo vapor para barrar as Operações Lava Jato, Zelotes, etc, e evitar que seus membros sejam investigados, presos e punidos com prisão e - a melhor das punições - pagamento de multas e confisco dos bens adquiridos com o dinheiro roubado.
Várias medidas estão em andamento, sem chamar atenção do grande público e da sociedade como um todo.

A mais visível, é o Projeto de Lei do Senador Renan Calheiros (PLS-280) que pretende punir “abuso de autoridade” dos procuradores do MP, dos juízes, delegados, policiais e todos os que cumprem suas missões de investigar, prender e julgar os criminosos do alto escalão.
Foi apresentado pelo governo Dilma em 2009, desengavetado agora por Renan e relatado pelo senador Romero Jucá, ambos do PMDB, e tramitado no Senado em Regime de Urgência, por solicitação do seu presidente Renan, investigado e acusado de desvios de recursos públicos em vários processos abertos pela Lava Jato.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara
e Renan, presidente do Senado

Outro projeto, menos visível, será votado amanhã, segunda-feira, dia 1º de agosto, na Câmara Federal.
É o PL-257, que trata das negociações das Dívidas dos Estados com a União. Entretanto, lá no meio, escondido no Art. 14, está a permissão para os governadores exonerarem procuradores, juízes, delegados, policiais e qualquer outro servidor, se ocorrer o Estado não ter recursos suficientes para cumprir seus deveres constitucionais. 
Já é chamado de projeto do fim-do-mundo pois, considerando que a grande maioria dos Estados está no vermelho e até no roxo, sufocados por tantas dívidas, esse projeto vem  bem a calhar aos que querem se livrar dos servidores que incomodam com fiscalização, investigação, prisão e punições os membros da OCRIM.

Renan responde a processos na Justiça


Se não houver uma mobilização urgente dos cidadãos de bem os dois projetos (PLS-257 e o PL-280) serão aprovados com certeza. Se o presidente Temer não vetar, será o início do fim-do-mundo com a "legalização da impunidade".




Quem trairá o povo brasileiro?

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Anjos esquecidos


Quando era criança, certo dia, estava tentando “consertar” uns brinquedos, e minha avó que me observava, comentou: "Quando fazes as coisas com vontade, vários anjinhos vêm te ajudar."
Fiquei prestando atenção para ver se via quando os anjinhos vinham me ajudar. Olhava nos lados, atrás, mas não conseguia ver os ajudantes. Achava que não estava trabalhando com afinco, por isso que eles não apareciam para me ajudar.
Depois de algum tempo sem conseguir flagrar nenhum anjinho, falei pra minha avó: "Vovó, não estou vendo nenhum anjinho!" E ela respondeu: "Quando eles estiverem ajudando eu te aviso."
Já estava distraído nas minhas arrumações quando ela disse: "Têm cinco anjinhos te ajudando agora." Procurei, mas não consegui ver nem um... E continuei com os brinquedos. Quando achei que estava trabalhando com vontade virei pra vovó e disse: "E agora Vó, quantos?" "Hum, daqui vejo oito."
Ficava contente por ter tantos anjinhos me ajudando, mesmo sem conseguir ver onde eles estavam e o que faziam. Imaginei que deviam ser tão rápidos que conseguiam se esconder enquanto eu virava para um lado ou para o outro a procura-los.

Essa brincadeira, eu gostava de fazer sempre que estava com saudade de alguma coisa que nem eu mesmo sabia o que era, mas que fazia uma falta... Então juntava os brinquedos, ia para perto da minha avó e esperava ela comentar quantos anjinhos estavam me ajudando. Nunca consegui ver nem sombra deles, apesar dela dizer que eles me acompanhavam aonde quer que eu fosse.
À noite, quando ela passava de cama em cama lavando nossos pés, eu ficava tentando ver se algum anjo a ajudava. Nada. Pra que ela não me mandasse levantar para lavar os pés, fingia que dormia, para aproveitar o carinho dela, ao passar a toalha úmida nos pés, com água morna, sabonete cheiroso e depois, seca-los com outra toalha cheirando a jasmim. Era no fim da tarde que ela colhia os alvos jasmins, enchia uma bacia e ia distribuindo aos punhados nos armários dos lençóis e nas gavetas de roupas, perfumando os fantasmas daqueles tempos que Chico fala na música.

Chega um dia, que tudo isso desaparece da memória, de tal forma, que não conseguimos mais lembrar o que ocorreu nos primeiros anos da infância. Até que, num repente, as lembranças vêm sem quê nem porquê, com todas as cores e sons.
Aconteceu quando, ao voltar da comemoração com a turma pela aprovação no vestibular, e abracei minha Vó, longamente...
Depois que os ânimos se acalmaram, na conversa em volta da mesa do jantar veio-me novamente aquela gostosa lembrança. Com algum receio - e vergonha do que os outros iam falar - esperei ficar sozinho com minha avó. Fiquei olhando um tempão enquanto ela fazia crochê, recostada na sua cadeira preferida de suave balanço, em silêncio. "Minha Vó, como é que a senhora conseguia ver os anjinho que vinham me ajudar, lembra?" Olhou-me com surpresa por um instante, mas logo percebeu meu constrangimento em - agora, já crescido - voltar a falar dessas coisas da infância.
Sorriu, largou o crochê no colo e falou-me com contida emoção: "Muitas vezes não percebemos aqueles que mais nos ajudam! Nem vemos o quanto ajudam, apesar de bem próximos de nós... Talvez, por isso mesmo. Por estarem sempre conosco.
Olhou-me com os olhos brilhando num sorriso e estendeu-me as duas mãos: "Veja meus dez ‘anjinhos’ ajudantes!"
Espalmou as mãos, movimentando os dedos como pianista, e completou:
"Agora, não vais mais esquecer os teus ‘anjinhos’!"
A partir daquele dia, comecei a lembrar de todos os anjos que me ajudaram, e perceber no dia-a-dia os que, próximos ou longe, ainda ajudam.
Hoje, é com saudades que relembro a doce presença do anjo que foi minha Vó. Aliás, como todas as avós.



Partindo da esquerda: Paluca, João, Carlos, Mamãe, Gracinha, Papai de pé,
Madô com Luiz no colo, Vovó Lulú, Nazá, Mathê, Antônio, Yolanda, eu e a boia.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Reforma das Previdências

Relembramos aqui conhecidas questões que não estão sendo mencionadas pelo governo interino de Michel Temer. Elas fazem muita diferença quando forem discutidas as propostas à Reforma das Previdências, para obter o equilíbrio orçamentário.

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Jornal   A TARDE   Sábado, 21/05/2016

Rombo da Previdência é exagero, afirma sindicalista

Joyce de Sousa 

O presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Bahia, (Asaprev - Casa do Aposentado), Marcos Barroso, assegura que o discurso dos governos, tanto de Temer quanto de Dilma, de que há um rombo de quase R$ 200 bilhões em 2016 na Previdência "não passa de falácia". Especialista em Direito Previdenciário, Barroso diz que a Previdência, ao contrário, seria superavitária, se o próprio governo não fizesse uso de 30% dos recursos, por meio da Desvinculação de Receitas da União (DRU). 
"Ao invés de fazer uma reforma que só vai prejudicar o trabalhador, deveriam acabar com a DRU e cobrar mais das empresas que têm débitos previdenciários", sugere. Para a economista Denise Gentil, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o governo faz um cálculo distorcido que gera o rombo:  "Primeiro, isola-se a Previdência da Seguridade Social. Em seguida, calcula-se o resultado da Previdência levando-se em consideração apenas a contribuição de empregadores e trabalhadores, e dela se deduz os gastos com todos os benefícios". 

A economista, que faz palestra na segunda-feira, 23, em Salvador, ressalta que a base de financiamento para a Seguridade Social deveria incluir receitas, como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), assim como aquelas provenientes de sorteios, como loterias e apostas. A palestra de Denise é promovida pelo sindicato dos auditores da Receita (Sinafisco/BA).

Fonte: 
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O governo federal também não informou quais são os planos de previdência mais deficitários. Para termos uma ideia, o "déficit" previsto da Previdência Social,  de trabalhadores regidos pela CLT/INSS, é de R$ 64 bilhões em 2016 e o déficit da Previdência dos Servidores Públicos, incluindo Congresso Nacional, Judiciário e Executivo, é de R$ 68,8 bilhões, para aposentadorias, pensões, planos de saude, etc.
A grande diferença é que a Previdência Social (INSS) atende 25 milhões de beneficiários, enquanto a dos servidores públicos apenas 1,2 milhões!!!

Isso significa que, em 2016, o governo cobrirá cada beneficiário do INSS com cerca de R$ 2.800,00 (= 70 bilhões / 25 milhões), e cobrirá cada beneficiário servidor público com R$ 56.600,00 (= 68 bilhões / 1,2 milhões), uma diferença a maior de 2023%. Não é pouco.
Isso mostra que a Reforma Previdenciária precisa rever, urgentemente, os cálculos atuariais da Previdência dos Funcionários Públicos, por apresentar um desequilíbrios bem maior do que o da Previdência Social (INSS). 
É nessa prioridade que deve estar focada a Reforma das Previdências - no plural - para obter a redução do déficit de todas essas previdências, englobando funcionários público do Executivo, Judiciário e Legislativo, dos Militares e a Previdência Social (CLT-INSS).

Padilha adianta o que vem por aí

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, já adiantou uma das propostas a ser apresentada ao Congresso: incluir todos os trabalhadores na Previdência Social. Considera que todos são iguais perante a Lei. Isso aponta para a possibilidade de reduzir muitos outros privilégios, que tanto oneram o Tesouro, de cidadãos que se consideram mais merecedores do que os demais cidadãos.
Difícil será os parlamentares acostumados à 1ª Classe VIP aprovarem propostas como essa.

sábado, 23 de julho de 2016

Lava Jato ameaçada

A Operação Lava Jato e todos os avanços contra a corrupção, obtidos pela força-tarefa formada pelo MPF, PF e TJF, sob a coordenação do juiz Sergio Moro, estão ameaçados de vir abaixo.

Além do acordão fechado entre partidos, políticos, deputados, senadores, ministros de Estado e o presidente interino, Michel Temer (PMDB), para frear as investigações em andamento, entrou em cena - como espada de Dâmocles - o Projeto de Lei nº 280, de autoria de Renan Calheiro (PMDB) e relatoria de Romero Jucá (PMDB), que tem como objetivo declarado definir os crimes de abuso de autoridade e dar outras providências.

Rodrigo Maia e Renan Calheiros
presidentes da Câmara e do Senado

Na realidade, o que a organização criminosa objetiva é manter impunes os corruptos que saquearam o país, e manter longe dos braços da Justiça os bilhões de reais roubados por eles.
O projeto é defendido com veemência por Renan e tocado em regime de urgência no Senado onde é presidente, para aprovação relâmpago lá e na Câmara dos Deputados, presidida por Rodrigo Maia (PMDB).
O presidente da OAB-Brasil, Cláudio Lamachia, faz coro pela aprovação, com a nobre justificativa de defender os direitos constitucionais dos cidadão investigados. Será ingenuidade?

Renan responde a nove processos na Justiça

Na realidade, o PL-280 legaliza a impunidade para os membros da organização criminosa, instalada nas instituições da República e nos partidos políticos, que vem desviando os recursos públicos há décadas. Se sem ele, várias operações e investigações foram anuladas pelo STF, por mínima suspeita de ilegalidade, imaginem agora com mais essa Lei?

O projeto prevê punição a quem causar "constrangimentos ilegais" ou quem emitir ordem de prisão "fora das hipóteses legais" ou por "abuso de autoridade".

Prisão de Mônica Moura e João Santana
marqueteiros de Dilma revelam Caixa 2
 

Bolas! Se as atitudes tomadas pelos agentes, juízes, desembargadores, procuradores, etc. são ilegais, fora da legalidade ou fora da competência da autoridade, significa que já há leis definindo esses crimes. Para que mais uma?

São coisas subjetivas a intimidar os agentes, delegados, procuradores, juízes, desembargadores, carcereiros e todos os demais envolvidos na missão constitucional de deter a organização criminosa que se apoderou do Estado.
Mesmo cumprindo estritamente e fielmente seu dever, qualquer um dos acima mencionados estará sujeito a acusação de constrangimento ou abuso de autoridade.  

Presidente interino Michel Temer
retirou de pauta projeto do MPF
com 10 medidas contra a corrupção

A retirada de pauta do Congresso do projeto do MPF - 10 medidas contra a corrupção - pelo governo de Temer (PMDB), com a justificativa que não é prioritário, mostra de onde vem o mando: lá de cima!
O engavetamento da CPI da UNE por Rodrigo Maia (PMDB), presidente da Câmara e os habeas corpus de Cachoeira e cúmplices, mostram o quanto a Lava Jato e o combate à corrupção estão ameaçados.

E o pior de tudo é que, caso não haja uma forte reação da sociedade contra o PL nº 280, o Congresso o aprovará com facilidade, visto que os partidos e a grande maioria dos senadores e deputados estão na mira das investigações da Lava Jato. 
Os votos virão dos parlamentares do PMDB, PSDB, PPS, PCdoB, PR, REDE, PT e demais FDPs. 
A OCRIM fez acordão para acabar com a Lava Jato e Moro.

Juiz Sergio Moro do TJF do Paraná

Preparem seus cartazes e faixas para o DIA 31/7 com enfoque contra os corruptos-corruptores, contra a corrupção, contra o PL nº 280 e de apoio ao trabalho da LAVA JATO e do juiz Sergio Moro.

É tempo de vigiar e denunciar as manobras impetradas contra a Lava Jato, Zelotes e demais operações que investigam a corrupção usual sistêmica implantada no país há décadas, a qual vem conseguindo fazer retornar aos cofres públicos os bilhões de reais roubados, confiscando os bens e o dinheiro depositado em contas no exterior pelos criminosos. 
E isso é tudo que os corruptos não querem que aconteça. 



quinta-feira, 14 de julho de 2016

Déficit é dívida

Presidente interino Michel Temer

Surpreendente o esforço feito pelos governantes para esconder os déficits bilionários e contínuos nas contas públicas, e a origem comum de todos eles. 

Por gastar além da conta e dos recursos existentes os governantes precisam obter financiamentos para cobrir os rombos e, pior, continuar a gastança.

Para 2016, foi assumido um déficit-dívida de R$ 170,5 bilhões e para 2017, R$ 139 bilhões, para permitir que os governos continuem a gastar além dos recursos previstos em receitas. Isso aumentará a Dívida Pública que drena por ano R$ 400 bilhões em pagamentos, principalmente, dos juros acumulados.

Ministro da Fazenda Henrique Meirelles

A equipe econômica do presidente interino Temer, chefiada por Henrique Meirelles, conseguiu no Congresso Nacional aprovação para o aumento da dívida pública, acenando com um projeto de "controle" de manutenção dos gastos orçamentários, no qual usa espingarda faz-de-conta de cano torto, sem mira, carregada com balas de festim! E parece que está conseguindo enganar a todos, inclusive jornalistas especialistas em Economia. Ou não?

Para aqueles que não dependem das verbas de propaganda dos governos está claro que o projeto propostos não controla os gastos públicos, ao contrário manterá o valor do orçamento para ano seguinte, pelo acréscimo da atualização monetária. Qual governante vai arriscar reduzir esse valor e ficar apertado no ano seguinte. 

Somente o governo Temer, que obteve a aprovação do déficit de 170,5 bilhões de reais, pode se dar ao luxo de propor um déficit de "apenas" 139 bilhões de reais para o próximo ano de 2017.

E a farra irresponsável da gastança desviada pela corrupção, continuará enquanto os governantes tiverem o que vender e conceder aos mui amigos cúmplices no butim ao Tesouro. 
A própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), permite que a Dívida Consolidada Líquida (DCL) alcance até 200% da Receita Corrente Líquida (RCL). É demais!

O comprometimento em dívida do mutuário, aceito pela Caixa Econômica em concessão de empréstimo para a compra da casa própria, não chega nem a 50%. Mesmo com esse elevado percentual concedido pela LRF, três Estados ultrapassaram o limite de 200%: Rio Grande do Sul (227%), Rio de Janeiro (225,7%) e Minas Gerais (207,1%)... E continuam cavando mais empréstimos, numa bola-de-neve que aumenta a cada dia. Basta ver a atual renegociação das dívidas dos Estados com a União. Isso precisa parar.

O não cumprimento das regras legais parece não causar qualquer constrangimento nas altas esferas de governo. A burla das leis é uma constante nesses espaços privilegiados. Se a lei diz que o Congresso só entra em recesso após a aprovação do orçamento da União do próximo ano, os parlamentares criam um "recesso branco" e saem de folga, mesmo sem aprovação do orçamento. Mais um mal exemplo.

Se o ajuste fiscal é necessário, o percentual máximo de 200% no comprometimento das receitas previstas, precisa ser reduzido, de forma escalonada, para 100, 80, 60% em um período de 10 anos. Os Estados, Municípios e a própria União, ficarão impedidos legalmente de obter novos empréstimos enquanto não alcançarem um percentual de endividamento abaixo dos limites legais. Qualquer coisa diferente disso revela a intenção de empurrar a enganação atual às calendas gregas ou até a sociedade tomar pulso e cobrar solução consistente dos governantes e dos parlamentares. 

A Dívida Pública alcançou, em março de 2016, R$ 2,88 trilhões e vem subindo a cada mês! A hora de ajustar as despesas às receitas é essa! Chega de enrolação adiando o problema!


* Texto veiculado parcialmente no Espaço do Leitor em A TARDE de 15.7.16


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?

Um dia, assim como a maioria de nós, fui afrontado por essa questão: Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?
De imediato, respondi: o ovo, claro. Veio então a reboque o complemento complicador: E quem pôs o ovo? E, para o deleite do perguntador, minha resposta foi: Ahn!
Já se vão muitos anos após isso, com eles também vieram o aprimoramento no interpretar, pensar e raciocinar dentro da Lógica.


Diz a lenda, que os estudantes brasileiros não sabem interpretar textos nem escrever uma redação com início, meio e fim. Se isso for verdade, cabe a nós outros descobrir a que se deve isso.

Poucos educadores ensinam seus alunos a pensar, interpretar, agir e planejar, sem revelar que o já conhecido até hoje é bem menos do que ignoramos. Mantêm-se, assim, a aura dos sabidórios que negam aos jovens a possibilidade de se atirarem, de forma coordenada, na imensidão do que ainda nos é desconhecido. 


Como soe acontecer com os textos que avançam no entendimento das coisas, este também será contido em apenas uma folha de papel.


Fóssil da Auronis xui, encontrado na China,

ave que viveu há 160 milhões de anos.

Há duas vertentes que respondem consistentemente a questão em assunto.


A primeira baseia-se na paleontologia, parte da Ciência que estuda as formas e o desenvolvimento da vida na Terra, e outra na genética, que pesquisa geração dos seres considerados “vivos”.


A paleontologia comprova que o ovo é um dos formatos mais comuns, estruturado pela Natureza, para proteção e crescimento do embrião gerado.


Foto da hélice dupla do DNA

interligadas pelos genes

A genética, a partir das descobertas ocorridas no século XX - como as aminas heterocíclicas purinas (adenina y guanina) e as pirimidinas (timina, uracilo, citosina), componentes dos genes do DNA (A-G-C-T) e do RNA (A-G-C-U) - comprova que as mutações ocorrem aleatoriamente na Natureza, permanecendo somente aquelas formações que se adaptaram ao ambiente.

A galinha descende de um dinossauro, que pôs o ovo que gestou um ser com as mutações genéticas que caracterizam essa ave. Nessas duas vertentes da Ciência, a resposta se confirma: o ovo, sem qualquer dúvida, veio primeiro na natureza do que a ave denominada galinha. 

c.q.d.





domingo, 10 de julho de 2016

Os homens do ex-presidente

Nos últimos dias (27/6 a 9/7), assistimos espetáculo deprimente, encenado nos palcos do Judiciário por atores medíocres e descompromissados com roteiro constitucional que deveriam cumprir. 

O espetáculo inclui tudo o que não deveria ser apresentado nessa inimaginável tournée de delações, denúncias e prisões, pela qual passa o Teatro Brasil: saqueado, sacaneado, vilipendiado e empobrecido. 

Os membros da trupe da organização criminosa, não se disfarçam mais com máscaras de magistrados. Agora, revelam seus verdadeiros papeis em péssimas atuações. 

De acordo com a direção mambembe - mas muito experta - do ex-presidente Lulaláu, são oito os admitidos nessa tragédia institucional representada na Suprema Corte. 


Fazendo um exercício de avaliação, das atitudes reveladoras de caráter, dos pronunciamentos e votos, podemos identificar, em tese, quais seriam os oito mais prováveis "homens" do ex-presidente Lula, instalados no Supremo. 


Ricardo Lewandowski (2008) - por sua atuação como advogado de defesa dos criminosos denunciados no processo do mensalão - conforme o ex-ministro Joaquim Barbosa - é sem dúvida o mais votado. À época em que era presidente do Tribunal Superior Eleitoral  (TSE), sumiu com os pareceres do auditor Rodrigo Aranha Lacombe, rejeitando as contas do Partido dos Trabalhadores (PT) e da campanha eleitoral da reeleição de Dilma.¹ Atualmente, pediu para o secretário de segurança do STF para investigar os bonecos que o figuram em manifestações em S. Paulo.²

Luis Roberto Barroso (2013) - durante a declaração do seu voto sobre o processo de impeachment realizado na Câmara dos Deputados, cometeu falsidade ideológica ao vivo, ao omitir o final do texto (... e demais votações.) do Regimento Interno da Câmara, utilizado para sustentar seus argumentos. Por causa disso, teve um pedido de impeachment, entregue no Senado - que por norma dá número de protocolo no recebimento - mas que desta vez ficou no limbo das espertezas processuais, por muitos dias. Após protocolado, está "esquecido" até hoje. Nem o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu processo, apesar do governo Dilma ter renovado dia 29/12/15 - 12 dias após decisão sobre o Impeachment - contrato com empresa de pai do Ministro Barroso do STF. Parece capaz de qualquer coisa para atender orientações nada constitucionais.


Dias Toffoli (2009) - atualmente tem agido de forma a deter, desestimular e intimidar juízes que combatem a corrupção sistêmica, em São Paulo e no Rio. O objetivo parece ser evitar o aparecimento de novos sérgios moros. 


Teori Zavascki (2012) - responsável pelos processos gerados pela Operação Lava Jato, tem recebido muitas críticas dos cidadãos mais indignados, que não aceitam tanta demora nas definições dos processos contra os membros da organização criminosa que saqueia a Nação.


Edson Fachin (2015) - petista, em campanha declarou apoio à candidata Dilma Rousseff. como relator, elaborou voto impecável no processo que anulou todo o trabalho da Câmara dos Deputados, que resultou na aprovação do impeachment de Dilma. Foi omisso ao se calar intimidado por Roberto Barroso, que emitiu voto contrário aos argumentos bem alinhados por Fachin. 


Rosa Weber (2011) - citada por Lula em escuta telefônica para ser cobrada por Dilma, de quem dizem ter vínculo de amizade. Em decisões individuais tem se mantido equilibrada. Recentemente, voltou atrás da sua decisão inicial de não acatar pedido de liminar, e suspendeu mais de 40 processos abertos por juízes do Paraná, contra o jornal Gazeta do Povo e de cinco dos seus jornalistas que fizeram reportagem sobre os super-salários dos magistrados de lá. 
Nas decisões do pleno, em geral, acompanha a maioria. 

Cármen Lúcia (2006) - substituirá Lewandowski na presidência do STJ em setembro próximo. Tem perfil liberal. Votou a favor do aborto de nascituros com microcefalia, união gay, marcha pela liberação da maconha, da prisão do então senador Delcídio do Amaral. Quando foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2009 acionou o STJ com Ação Direta de Inconstitucionalidade  (Adin) contra lei aprovada no Congresso para a implantação do voto impresso. Como ministra do STF posicionou-se contra o voto impresso com argumento sui generis: Se hoje, já tem eleitor tirando foto da tela da urna eletrônica, para mostrar ao cabo eleitoral, imaginem o que farão com o voto impresso? Ahn! Lúcida, porém, foi a avaliação que fez das manobras que a organização criminosa vem realizando para tomar o poder e saquear os recursos públicos: "Houve um momento que a maioria de nós, brasileiros, acreditou, num mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo. Depois deparamos com a Ação Penal nº 470 e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo. O crime não vencerá a justiça. Aviso aos navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades: criminosos não passarão a navalha da desfaçatez e da confusão entre imunidade, impunidade e corrupção. Não passarão sobre os juízes e as juízas do Brasil. Não passarão sobre novas esperanças do povo brasileiro, porque a decepção não pode estancar a vontade de acertar no espaço público. Não passarão sobre a Constituição do Brasil”.


Marco Aurélio Mello (1990) - faz questão de causar com seus argumentos, digamos, inusitados. Há três meses, decidiu que a presidência da Câmara deveria acatar o pedido de impeachment do vice-presidente Temer!? Por causa dessa decisão teve seu impeachment protocolado no Senado em 6.4.16, que foi arquivado por Renan Calheiro. Até hoje, não foi instado processo: os partidos não indicaram ninguém para a Comissão Especial!!! Desmoralização?


Celso de Mello (1989) - o chamado decano, semana passada atropelou decisão do plenário do Supremo, liberando da prisão réus já condenados em segunda instância, em sintonia com o acórdão para acabar com a Lava Jato e demais operações que investigam crimes cometidos contra os recursos públicos. Tem mostrado estar alinhado com os grupos de poder. Um pedido de impeachment de Marco Aurélio, feito ao Senado.


Gilmar Mendes (2002) - ficou marcado por, tempos atrás, liberar com velocidade recorde dois Habeas corpus favorecendo Daniel Dantas do Opportunity, Naji Nahas, Celso Pitta e mais 21 pessoas mais ou menos vips. Tem se posicionado contrário às demandas da organização criminosa que saqueia o País.


Luiz Fux (2011) - tem agido com relativo equilíbrio na turbulência institucional em andamento. Em 06.03.16 negou pedido do governo Dilma para cassar a liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse de Lula na Casa Civil. Em 31.05.16, teve um pedido de impeachment protocolado no Senado por cinco advogados, cujo teor seria divulgado no site da Casa, após leitura em plenário. Tal como a jovem que morava lá no morro e atendia pelo nome de Conceição, ninguém sabe, ninguém mais viu...


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JUIZ

por Carlos José Holanda Guedes


E segue esse joguinho truncado
Com tantas faltas e empurrões
O juiz já não dá mais nem cartões
E nosso "time" vai sendo roubado

Foi falta... e daí? Segue o jogo
A galera grita, xinga, vai à loucura
Não aguento mais essa tortura
Com tantas mutretas e desaforo

O campo não está nem alagado
Mas tem lama pra todos os lados
Todos sujos, pretos, igual ao juiz
Só tem ladrão, como se diz

Resta uma esperança nesse jogo
Para acabar com a falta de decoro
A galera vibra, pula, pede em coro
Que entre em campo o juiz Moro.

Fonte: 
http://charlesfonseca.blogspot.com.br/2016/06/o-juiz-carlos-jose-holanda-guedes-poesia.html#links


Notas: 

1. http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lewandowski-interferiu-em-processo-para-ajudar-o-pt-e-a-presidente-dilma

2. http://br.blastingnews.com/brasil/2016/07/boris-casoy-se-irrita-detona-stf-ao-vivo-e-decide-falar-a-verdade-001006283.html

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Controle orçamentário

O governo interino do presidente Michel Temer dá ênfase e prioriza o ajuste econômico das contas públicas. A equipe econômica, chefiada com a ajuda do muito poderoso ministro da Fazenda Henrique Meireles, é louvada na mídia como experiente e eficaz na condução de ajuste fiscal, redução de gastos e controle orçamentário.

Presidente interino Michel Temer

Essa percepção foi fortalecida após a aprovação de lei que impede que a direção das empresas estatais sejam ocupados por políticos e com o encaminhamento ao Congresso do projeto que limita o orçamento do próximo ano ao do ano anterior, corrigido pelo índice da inflação. 


Tudo muito bem, tudo muito bom! Parece-me que os economistas e os jornalistas especializados em economia estão anestesiados pelos discursos de Temer e Meireles ou dando um perigoso voto de confiança ao governo interino, à espera de ver o que será feito de concreto para o saneamento e controle das contas públicas. 

Ministro da Fazenda Henrique Meireles

O projeto que limita o orçamento é uma "pegadinha" de enganação explícita. Vejamos. O orçamento de 2016 assumiu os déficits acumulados dos anos anteriores quando o Congresso aprovou aporte de mais R$ 170 bilhões, solicitado por Meireles para "fechar" as contas. O do próximo ano poderá gastar tudo isso, acrescido de 10% da inflação, se repetindo nos anos seguintes. Nada mal! 


E esse dinheiro já está sendo gasto por conta na renegociação da dívida dos Estados (R$ 400 bilhões), ajuda ao governo do Rio (R$ 2,9 bilhões), aumento ao Judiciário, aporte às empresas de energia elétrica e outras benesses bilionárias, todas contrárias ao belo discurso de controle de gastos. 

Padilha prevê déficit de R$ 170 bi em 2017

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, já anuncia aos apoiadores do governo a pedra dos gastos, com a previsão de um déficit de R$ 170 bilhões, em 2017! Enquanto isso, pouco ou nada foi feito para reduzir a gastança. Conclusão: se aprovado o projeto do governo no Congresso, haverá em 2017, tanto ou mais dinheiro para atender aos mui amigos de sempre. 


À população, sobrará o aumento de taxas e impostos - inclusive o Imposto de Renda, aumentado por Dilma e não vetado pelo Congresso, até agora - dos preços controlados e a "reforma" da Previdência Social contra os trabalhadores, contribuintes compulsórios, também em déficit por conta, principalmente, das benesses populistas a não-contribuintes, sem indicar receita para cobrir essas despesas. 

Já passou da hora de acordar!

domingo, 3 de julho de 2016

Propagandas + ou -

A rede Globo está veiculando intensa propaganda - tipo institucional - para o agronegócio, com afirmações no mínimo exageradas, quando conclui que agro é pop, agro é tec, agro é tudo... Aí, entra o símbolo da TV Globo em preto e branco e depois os embutidos Seara. Um estranho exagero, principalmente considerando que os embutidos não são saudáveis e que Tudo é Deus. Isso é a intenção subliminar, que o agro criado por Deus é tudo e a Globo também é deus todo poderoso.

O casal global, Luciano e Angélica, abrem comercial na cozinha onde a mãe serve macarrão e salsicha vitaminada para a filha se preparar para uma prova. Passa e divide a vitória com a mãe: Nós passamos! Será que macarrão com salsicha é cardápio adequado para vestibulandos. Cadê as verduras, saladas, grãos integrais de uma alimentação saudável?

A boa surpresa ficou por conta da propaganda de cerveja, onde a garota - finalmente - é protagonista de fato, dizendo com clareza e simpatia todas a falas, sem precisar focar nos glúteos rebolativos e seios siliconados.

A propaganda da C&A para o Dia das Mães, com a garotinha fazendo uma declaração de amor à mãe que conta histórias, tem o merecimento da atriz emocionada sob direção contida, fotografia e enquadramentos envolventes.

Na contra-mão vem um anúncio em que a adolescente oferece ajuda ao avô para mexer no Smartphone. O avô reclama dela e das pessoas que acham que idosos não sabem tratar com os aplicativos atuais. Isso é fato. Pensar que sabem, é estupidez igual a da velhinha meio surda, que xinga o marido que lembra com seus botões que # é o jogo-da-velha.

Já a garotinha feliz, que chama o pai para ver o pinguim virtual que acordou e quer comer, é outra peça que salta fora da mesmice.
A participação apenas gentil do pai, acionado pela mãe - "Dá comidinha pro pinguinzinho. Dá comidinha pro pinguinzinho." - é percebida pela menina, que paga na mesma moeda quando o pai, todo empolgado, mostra o som do carrão que troca a música com comando de voz - "Troca, musiquinha. Troca, musiquinha."


O olhar calmo mas atento da menina e o divertido sorriso da mãe, que a tudo observa, são importantes na integração da peça publicitária.

Que bom seria se as propagandas tivessem sempre esse preciso tratamento por parte das agências de publicidade. Até hoje, revejo com admiração a propaganda das Óticas Ernesto, feita há mais de 30 anos.

A adolescente de óculos descobre que o garoto da praia também usa óculos. Vem a paquera, a procura da casa em moto, a descoberta, a amiga empurrando-a para falar na janela, o acerto para a praia amanhã e os pulos de alegria das meninas extravasando em alegria são singelas preciosidades em lirismo e saudade.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Enganação à Temer

Michel Temer também foi citado
por vários delatores premiados

Com a conivência dos políticos, empresários, banqueiros, funcionários públicos - inclusive das altas cortes - e dos meios de comunicação, o governo interino de Temer vai enganando o povo, fazendo de conta que quer o ajuste fiscal e defende a Lava Jato. 

É mentira, gente! Depois de inchar o orçamento de 2016 em R$ 170 bilhões, Temer abre as burras do Tesouro e articula medidas para frear as investigações aos criminosos, ora em andamento na Lava Jato. Em ato falho, ele declara que apoia a Lava Jato, mas quer que a Lava Jato tenha um fim, pois não é possível levar mais 10 anos com sobressaltos e insegurança individual, política e econômica.Resumindo: quer deixar os criminosos seguros de que não vão mais haver investigações, prisões e condenações.

Ministro Toffoli se sobressaiu
quando foi advogado do PT

A libertação de Paulo Bernardes do esquema da Consult pelo ministro Dias Toffoli já é fruto das - a cada dia mais intensas - armações do acordão PMDB e demais partidos, políticos e empresários envolvidos, para frear as investigações em andamento na Lava Jato. Quem tem olhos, vejam!

Temer está refém de Eduardo Cunha e de outros investigados ou presos na Lava Jato. Se Cunha falar, caem todos!

O projeto ressussitado no Legislativo para punir juízes, delegados, promotores, desembargadores e servidores, visa ameaçar quem age contra os corruptos criminosos e impedir as prisões dos investigados que "sofrerem constrangimentos ilegais" - como ser preso e algemado, como qualquer prisão de suspeito. 

Cunha renunciou a presidência
do Senado em dez.2007. E agora?

É a concretização do sonho dos corruptos-corruptores como Renan Calheiros. E vai acabar com tudo o que se conseguiu até agora, para tirar da governança a organização criminosa disfarçada de partidos políticos. 
No final, vai depender do Supremo decidir se houve ou não "constrangimentos ilegais" a partir do que contar o investigado e as filmagens da Polícia Federal e Ministério Público. Todo cuidado é pouco.

Eduardo Cunha recebia 80% nos
empréstimos do FGTS na CAIXA

É impossível deter ou prender alguém sem causar constrangimento. Quanto a ilegalidade fica a cargo dos advogados pagos para isso, pelos criminosos endinheirados com propinas milionárias e, claro, pela adesão do ministro do Supremo à causa do suspeito preso, como já tivemos a infelicidade de constatar em várias ocasiões, em que ministros assumiam o papel de advogado do réu. É a forma legal encontrada para deixar os criminosos tranquilos em suas atividades de saquear os recursos públicos.

Silvio Berlusconi eleito primeiro ministro
após o fiasco da Operação Mãos Limpas

Na Itália, a Operação Mãos Branca foi ladeira abaixo, quando o povo deixou de se interessar por ela. Os políticos reajiram aprovando leis que anularam o avanço das instituições contra a corrupção, a ponto de eleger como primeiro ministro Silvio Berlusconi, um dos maiores corruptos da Itália. 

O projeto mencionado acima é uma amostra do que os criminosos podem fazer para continuar saqueando o erário e ficar livres da cadeia. E vão fazer de tudo para evitar devolver as fortunas obtidas nos esquemas de corrupção existentes em todos os governos nas últimas décadas. Não vamos permitir que isso aconteça conosco. Somos todos Moro!


Coordenador da Lava Jato
juiz Sergio Moro

* Texto veiculado parcialmente no site jurídico-histórico-literário Migalhas <www. com.br/Leitores/241786migalhas >